Tem muitos moradores de Caarapó, que não acreditam na segunda onda do Covid 19, então, lamentam o cancelamento da queima de fogos da virada de ano no município.
Todos os anos, são mais de 20 minutos de céu iluminado pelos fogos de artíficio, que embalam canções, abraços apertados, beijos, sorrisos e felicitações.
O Covid mudou a rotina de higiene, de cumprimentos e até criou uma nova peça no guarda-roupas. Máscaras faciais, são mais de necessidade, são adereço de muito personalidade. Tudo isso, não tem sido o suficiente e a doença continua crescer e a mudar a rotina das pessoas, esta com certeza é a marca deste ano, agora temos medo de beijar, abraçar e falar de perto.
Então o natal será diferente, mais intimo e menos intimo também, menos pessoas e menos toques. O Ano novo, a famosa noite da virada também terá que ser diferente.
Se a população vai continuar vindo para a praça central de Caarapó para a contagem regressiva, mesmo que não feita pelo poder público, não há como saber. O indicado pelos comitês de Covid do mundo todo, é cada família fique no seu quintal, com o mínimo possível de pessoas de fora possível e se tome todos os cuidados necessários.
DECORAÇÃO DA PRAÇA CENTRAL
A prefeitura caprichou na decoração natalina da praça central, que estava interditada para circulação da população, por precaução e agora está liberada, tornou-se um ponto turístico todas as noites.
Caarapoenses se esbarram a procura do melhor ângulo de suas câmeras que registram todos os detalhes, são centenas de cliques e muitos flash's que contrastam muitas vezes com os abusos de dependentes químicos que usam a concha acústica como pouso.
Enquanto a movimentação de famílias que buscam uma recordação desde ano atípico, duas dependentes químicas, completamente embriagadas tiram a blusa mostram seios, dançam "até o chão" e ficam de empurra empurra com outros andarilhos. Cenas triste de um contexto social, a se, pensar e repensar neste fim de ano.
