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AGRONEGÓCIO

Desenvolvimento da soja é considerado bom em MS

A produtividade estimada é de 54 sc/há com expectativa de produção de 13,818 milhões de toneladas.

Publicado em 06/12/2023 às 15:13

Imagem ilustrativa (Foto: Getty Images)

A área de soja no Mato Grosso do Sul está em fase de crescimento. A estimativa é que a safra seja 6,5% maior em relação ao ciclo passado, atingindo a área de 4,265 milhões de hectares. A produtividade estimada é de 54 sc/há com expectativa de produção de 13,818 milhões de toneladas.


Condições das lavouras de soja

Na região norte do estado nos municípios de Sonora, Pedro Gomes, Coxim, Rio Verde de Mato Grosso, São Gabriel do Oeste, Camapuã, Bandeirantes, Rio Negro, Corguinho, Rochedo e Jaraguari e na região sudeste (Naviraí, Itaquiraí, Batayporã, Nova Andradina, Jateí, Eldorado, Anaurilândia, Iguatemi, Novo Horizonte do Sul, Bataguassu, Mundo Novo, Taquarussu e Japorã), a soja está em fase fenológica entre VE e R2 nas propriedades acompanhadas pelos técnicos da Aprosoja-MS entre o final do último mês e no início de dezembro.

A maioria das lavouras da região apresentam boas condições, podendo atingir alto potencial produtivo. Foi observadas baixas infestações das plantas daninhas (buva, capim amargoso) e moderada infestação de milho tiguera. Dentre as pragas, encontra-se em baixa incidência a lagarta do cartucho e o percevejo marrom. Não há relatos doenças.

Na região nordeste do estado nos municípios de Alcinópolis, Costa Rica, Chapadão do Sul, Cassilândia, Paranaíba, Aparecida do Taboado, Selvíria, Três Lagoas, Inocência, Água Clara, Paraíso das Águas e Figueirão, na região sul do estado (Itaporã, Douradina, Dourados, Deodápolis, Angélica, Ivinhema, Glória de Dourados, Fátima do Sul, Vicentina, Caarapó e Juti) e nas áreas de fronteira (Aral Moreira, Amambai, Coronel Sapucaia, Tacuru, Paranhos e Sete Quedas), a soja está na fase entre VE e R5. A maioria das lavouras da região apresentam boas condições. Foi observado pelos técnicos baixa incidência de plantas daninhas, pragas e doenças.  

Na região oeste de Mato Grosso do Sul, nos municípios de Corumbá, Aquidauana, Miranda, Anastácio, Bodoquena, Porto Murtinho, Bonito, Nioaque, Maracaju, Jardim, Guia Lopes da Laguna, Caracol e Bela Vista, na região sudoeste nas cidades de Antônio João, Ponta Porã e Laguna Carapã, e na região central (Dois irmãos do Buriti, Terenos, Sidrolândia, Campo Grande, Nova Alvorada do Sul, Rio Brilhante, Ribas do Rio Pardo, Santa Rita do Pardo e Brasilândia), a fase da soja é entre VE e R4. De acordo com o último boletim do projeto SIGA-MS-Aprosoja-MS, a maioria das lavouras destas localidades mencionadas acima apresentam boas condições. Nas lavouras visitadas, foi observado baixa infestação de capim amargoso, vassourinha e carrapicho e moderada incidência de buva, milho tiguera e capim-brachiaria. Dentre as pragas e doenças, encontra-se em baixa incidência o percevejo-marrom e mancha-alvo.


Fatores importantes para a soja de MS

O estado de Mato Grosso do Sul registrou um replantio em 1,40% da área estimada, totalizando cerca de 59.647,89 hectares. A maior parte do replantio ocorreu na região centro, com aproximadamente 25.107,10 hectares replantados. Isso foi seguido pelas regiões nordeste (20.574,33 hectares), norte (11.427 hectares) e sul (2.539 hectares).

Vale lembrar que, historicamente, o plantio se encerra nesta primeira semana de dezembro. Para minimizar o impacto negativo desse atraso no plantio, os produtores deverão estar atentos ao monitoramento das condições climáticas e realizar ajustes nas estratégias. Esses detalhes ajustados minimizam o impacto negativo desse atraso.



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