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Polícia cumpre mandados contra empresa suspeita de aplicar golpes contra idosos

As investigações começaram no final de 2023

Publicado em 09/05/2024 às 06:45

(Foto: Divulgação Polícia Civil )

A  Polícia Civil, por intermédio da Seção de Investigações Gerais (SIG) da delegacia de Ivinhema, identificou mulher de 31 anos, sócia de uma empresa de créditos financeiros e empréstimo, que, em tese, estaria cometendo crimes de estelionato contra idoso, analfabetos e deficientes.

As investigações se iniciaram no final do ano de 2023, quando aportou na delegacia de polícia a primeira vítima e a ação ocorreu nesta quarta-feira (8).

Com o passar dos meses, outras pessoas procuraram a delegacia de polícia narrando serem vítimas da mesma empresa. Logo se identificou um perfil das pessoas que eram vitimadas: pessoas idosas, analfabetas e deficientes.

Pelo que se apurou, a investigada, em tese, valendo-se de cartão e senha das vítimas, realizava empréstimos não autorizados, movimentações financeiras indevidas das contas das vítimas, sob a promessa de liberação de crédito. Em uma dessas movimentações, por exemplo, a suspeita teria liberado à vítima o valor de R$ 900, porém, em tese, desviou R$ 13 mil em empréstimo na conta da idosa.

A suspeita, ainda, é investigada por se passar por filha de possíveis vítimas visando a liberação de créditos.

Diante disso, a autoridade policial representou por diversas medidas cautelares, que, após manifestação favorável do Ministério Público, foi deferida parcialmente pelo Poder Judiciário Local.

Nesta data, os policiais compareceram ao local de funcionamento do referido estabelecimento de crédito para realizar busca e apreensão no imóvel. Foram apreendidos diversos aparelhos celulares e vários contratos, dentre eles alguns sem assinatura ou representante legal.

Na  oportunidade, a investigada também foi intimada sobre a interdição provisória das atividades da empresa na cidade por determinação do Poder Judiciário de Ivinhema. A investigada foi indiciada em três crimes de Estelionato e as diligências seguem, já que se estima que os números de vítimas sejam muito maiores

“Operação Loki” foi assim denominada fazendo alusão a um personagem dos cinemas que é dito como trapaceiro ardiloso, enganador.

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